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Baixa Digitalização da Construção Brasileira Mostra a Necessidade da Transformação Digital no Setor

Um dos mais valiosos indicadores de competitividade nas empresas no mundo atual é a maturidade digital. Preocupa, nesse aspecto, a baixa digitalização da construção civil brasileira. O estudo Digital Transformation: The Future of Connected Construction”, realizado pela IDC e pela Autodesk para avaliar a maturidade e os desafios da transformação digital do setor de construção, mostrou que o Brasil é o país com o menor nível de maturidade entre os 12 países avaliados e está atrasado em relação aos outros quando se trata da adoção de tecnologias como Big Data, Inteligência Artificial e modelagem 3D.


De acordo com o estudo, a transformação digital é uma prioridade para 72% das companhias da construção civil. Entretanto, apenas 13% das empresas se consideram maduras em relação à adoção de novas tecnologias, enquanto a maioria delas (58%) ainda está no estágio inicial de sua jornada para a inovação e 28% se encontram no meio do processo de transformação. O Japão lidera como o país onde o setor está mais digitalizado, seguido da Alemanha e dos Estados Unidos.


O ponto fora da curva é a liderança do país quando o assunto é investimento em softwares com tecnologia BIM (Building Information Modeling), que apresenta digitalmente, por meio de desenhos em 3D, informações detalhadas sobre edificações. Tal liderança deve-se, em parte, ao Decreto nº 10.306, de 2 de abril de 2020, determinando que a partir de janeiro de 2021, o BIM deverá ser utilizado na execução direta ou indireta de obras e serviços de engenharia realizada pelos órgãos e pelas entidades da administração pública federal.



Source: IDC-Autodesk - Digital Transformation: The Future of Connected Construction


O tema vai ao encontro do que tratamos em nosso último artigo: como a adoção de metodologias ágeis em gestão de projetos e o investimento nas mais modernas tecnologias de TI, automação, integração digital e IoT seriam vetores naturais de um salto na produtividade do setor da construção civil brasileira.


Por que perseguir a maturidade digital é tão importante?


Empresas de quaisquer setores, para manterem-se vivas e competitivas, principalmente num ambiente de competição global, sabem que há variáveis estratégicas de negócios que precisam ser devidamente equacionadas. Estamos falando, efetivamente, de produtividade, qualidade, custos, controle de desperdícios e lucratividade. O setor de construção lida ainda com algumas variáveis de alto impacto, como prazos e gestão de expectativa de patrocinadores, investidores e clientes.


Existe também a peculiaridade de que se impõe à gestão por projetos, havendo uma dificuldade natural de se estabelecer rotinas, o que desafia o planejamento e a gestão de recursos humanos, financeiros e materiais. É o que, por outro lado, impõe que empresas do setor persigam uma realidade em que o máximo de previsibilidade possível seja alcançada. Há um grande desafio em lidar com a imprevisibilidade, condição inerente à atividade de construção. A resposta para isso não é outra senão a eficiência total em planejamento, organização, logística, segurança, KPIs e gestão de recursos humanos.


É aí que entra a busca da maturidade digital. A baixa digitalização da construção civil brasileira está, certamente, entre os fatores que contribuem para seu gap em produtividade em relação à indústria de outros países. Como já mencionamos, adotar métodos ágeis no processo de digitalização das empresas é uma alternativa para enfrentar a dificuldade de assumir custos com investimentos. É preciso, para isso, que a indústria seja capaz de identificar seus processos-chave para avançar de forma consciente, se apropriando dos benefícios da aquisição da tecnologia.



Benefícios da digitalização da construção civil


O setor de serviços financeiros é um dos mais avançados do Brasil em termos de digitalização. É claro que o surgimento das fintechs, com seus serviços 100% digitais, entregando conveniência a baixo custo, obrigou todo o setor bancário a rever suas estratégias. Negócios digitais nascem com custos reduzidos em relação aos tradicionais, graças à economia com instalações, despesas operacionais, administrativas e recursos humanos. É o que faz grandes bancos fecharem centenas de agências somente em 2019, ao mesmo tempo em que investem pesado em digitalização das rotinas e criação de novos serviços digitais.


A digitalização, a automação e a integração de tecnologias afeta de forma positiva a estrutura de custos e não é diferente com empresas da construção civil. Os benefícios não se restringem aos custos, mas também a variáveis como:

  • Produtividade;

  • Eficiência;

  • Qualidade;

  • Planejamento;

  • Organização;

  • Controle;

  • Segurança;

  • Prazos;

  • Gestão das expectativas;

  • Lucratividade.



A eficiência total, que deve ser buscada pelas empresas do setor, impacta na agilidade das obras. Além de tornar a empresa eficiente em prazos, gerando credibilidade para a marca, a redução do tempo do projeto, decorrente do aumento da produtividade, além de reduzir os custos do mesmo, permite que a construtora possa atender a mais projetos, viabilizando aumento de receitas e lucratividade.


Em outras palavras, trata-se de um círculo virtuoso, embora não estejamos falando de um desafio pequeno. Muito pelo contrário, mapear processos padrões para identificar necessidades, pontos falhos e oportunidades será um trabalho que envolverá toda a equipe. Assim como o esforço intelectual para buscar as melhores soluções tecnológicas e o enfrentamento da necessidade de estabelecer mudanças culturais na organização. Com os profissionais certos no comando do processo, no entanto, a digitalização tende a entregar todos os benefícios que promete.


Tecnologias a serviço da transformação digital na indústria da construção


O ponto de partida para a implantação de uma estratégia digital em qualquer negócio é a adoção de um Sistema integrado de gestão empresarial (do inglês Enterprise resource planning - ERP). Ao automatizar processos contábeis, tributários, fiscais, administrativos e comerciais, a empresa já estará dando um grande passo, mas um ERP ampliará ainda a capacidade de planejamento financeiro, de Marketing e Logística, principalmente no que diz respeito à otimização dos estoques.


Já falamos aqui da tecnologia BIM, mas vale ressaltar as empresas do setor estão procurando tecnologias e inovadoras para acelerar sua transformação digital. O estudo da IDC, por exemplo, aponta que as 3 principais tecnologias que empresas da cadeia produtiva planejam investir nos próximos 18 meses são análise preditiva/Big Data, Internet das Coisas

(IoT) e drones.



Source: IDC-Autodesk - Digital Transformation: The Future of Connected Construction



O mercado também oferece soluções específicas em software e aplicativos de CRM e gestão de vendas imobiliárias, capazes de automatizar processos comerciais. Assim como oferece ferramentas específicas de análise de dados. Ferramentas baseadas em tecnologia de IoT que tendem a revolucionar a indústria da construção já são uma realidade. Sistemas de sensores ligados a máquinas e equipamentos, monitorados à distância, garantem a manutenção preditiva dos mesmos, evitando paralisações e reduzindo os custos de manutenção.


Perceba que são inúmeros os recursos. Portanto, não há outra forma para digitalizar sua empresa que não seja se debruçar sobre um rigoroso processo de mapeamento de processos e planejamento, permitindo a identificação dos processos chave e prioridades, obtendo assim um cronograma eficaz e a escolha das ferramentas que entreguem a melhor relação custo-benefício.


A tecnologia ConnectData, primeira do Brasil a oferecer uma solução de IoT para o rastreamento 24 horas por dia de materiais, equipamentos e pessoas, pode ajudar a sua empresa no processo de digitalização, trazendo grande impacto na gestão da sua logística, da segurança, das operações e do melhor aproveitamento dos seus recursos humanos e materiais.


Quer saber mais? Entre em contato conosco: contato@connectdata.net


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