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Smart Cities: Soluções IoT Impactam a Vida nos Centros Urbanos

Por anos, a referência de Cidades Inteligentes vinha das cenas de filmes de ficção científica ou até mesmo animações, a exemplo de “Os Jetsons” – criado por Hanna-Barbera, em 1962, cuja ideia era mostrar como seria a cidade do futuro, em que robôs e carros voadores tornariam a vida mais prática. Muito antes do previsto no desenho animado (2062) já estamos experimentando parte dessa evolução no dia a dia das Smart Cities.


Afinal, com bons projetos é possível conectar aparelhos como geladeira, televisores, ar-condicionado e, até mesmo, toda a parte luminotécnica de uma residência. Hoje, já existe um mundo de possibilidades em automação, graças ao uso da Internet das Coisas (loT). Foi-se o tempo em que a tecnologia se limitava à utilização de celulares, tablets ou notebooks. Coisas que você menos imagina se conectam à rede e funcionam sozinhas.


O mesmo pode se aplicar a cidades, cuja tecnologia teve início nos anos de 1990, quando se começou a falar em melhorar a qualidade de vida nos centros urbanos e a modernizar a gestão pública. O sistema implementado nas metrópoles consideradas inteligentes simplifica a demanda em diversos setores como educação, saúde, meio ambiente, mobilidade e transporte, iluminação e segurança.


Nesse sentido, uma característica indispensável para que uma cidade seja considerada inteligente é a utilização da loT com o objetivo de trazer eficiência, conexão e interação com a população. Um exemplo “simples” que traduz perfeitamente este conceito são os semáforos capazes de monitorar e coletar dados do trânsito. Quando há muito congestionamento, aciona-se o sinal verde por mais tempo, diminuindo assim o engarrafamento.


As Cidades Mais Inteligentes do Mundo


O termo Cidades Inteligentes ou Smart Cities se popularizou nas últimas décadas com o avanço da conectividade. Na prática, um dos objetivos é ampliar a infraestrutura de tecnologia e aplicá-la para resolver problemas nos espaços urbanos.


Para saber a dimensão de uma cidade inteligente, são analisados 10 fatores: governança, administração pública, planejamento urbano, tecnologia, meio-ambiente, conexões internacionais, coesão social, capital humano e economia.


No ranking mundial, realizado pela IESE Cities in Motion Index (CIMI) em 2017, Nova York foi classificada como a cidade mais inteligente do mundo por ter implementado uma plataforma interativa que converteu 10 mil telefones públicos antigos em 8.400 pontos de conexão para utilização pública. Por meio disso, foi oferecido 1GB de WiFi para uma distância de até 45 a 50 metros, além de ligações gratuitas dentro dos Estados Unidos. O sistema também consegue transmitir informações sobre clima, segurança e turismo. Todo o projeto foi financiado pela publicidade local, tendo como estimativa de retorno financeiro US $500 milhões de dólares em até 12 anos.


Em outras partes do mundo, países desenvolvidos como Zurique, na Suíça, Helsinque, na Finlândia, além de Singapura foram as líderes no último Smart City Index, da consultoria Institute for Management Development e da Universidade de Tecnologia e Design de Singapura.


No Brasil, em 2018, Curitiba foi considerada a cidade mais inteligente do país, seguida de São Paulo e Vitória. Para o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES), é uma prioridade ao país que as cidades se tornem inteligentes, considerando que 80% da população vive nos centros urbanos. Por isso, a qualidade de vida necessita de melhorias, sendo necessário para isso que as tecnologias consigam se comunicar com o cidadão por meio da Internet das Coisas (IoT).


Tecnologia em Prol do Cidadão


Nos últimos anos a análise sobre cidades inteligentes também vem sendo ampliada por pesquisadores, autoridades e estudiosos de todo o mundo. A maioria entende que, mais do que o emprego de tecnologia propriamente dita, é importante garantir que as cidades trabalhem em prol de seus moradores, e não contra eles.


E foi com base nestes valores que Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) aprimorou o conceito de Cidades Inteligentes para “Cidades MIL” (da sigla Media and Information Literate Cities, em inglês), uma espécie de fortalecimento do que seria as Cidades Inteligentes.


Para a agência, no entanto, a inovação não pode ser restrita a um grupo social, cabe às lideranças das startups difundir o serviço para todos. O enfoque da tecnologia no conceito de MIL Cities, nas experiências bem sucedidas pelo mundo, tem como norte os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, como o combate à fome e à desigualdade e o acesso à educação.


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